Fotos: Arquivo Pessoal
Nascida e criada em Santa Maria, Gilce Maria dos Santos Michels, 69 anos, era funcionária pública municipal e trabalhou por muitos anos na Casa de Cultura, onde carinhosamente era conhecida por Gigi. Por 31 anos, ela morou no Bairro João Goulart com o marido, Neimar Antônio Michels, com quem foi casada por 47 anos. Os dois tiveram os filhos Pedro Elias dos Santos Michels, 42, e Carolina dos Santos Michels, 33. Ela era avó de Bianca e Ricardo Ribeiro Michels e Ana Karolyna Michels Rosa.
- A mãe os chamava de tesouros da vovó. Eles eram tudo para ela, e ela, para eles. Tinham um amor incondicional uns pelos outros, já que a mãe ajudou a criar todos os netos - conta Carolina.
A idosa era muito querida por todos os vizinhos e amigos. Segundo a família, todos a adoravam. Para a amiga Marilene Martins, 67 anos, Gilce era um exemplo de vizinha, já que se envolvia em todas as festas planejadas pelos moradores próximos e também estimulava os conhecidos para participar.
- Eu jamais irei esquecer o sorriso da Gilce. Quando eu descia do ônibus, ela já gritava "Fala, Milena", que é o jeito que a minha neta me chama. Levarei comigo a sinceridade e alegria de viver que ela tinha. A Gilce era muito brincalhona e não media esforços para ver quem ela gostava de bem com a vida - recorda Marilene.
De acordo com a amiga, a idosa prezava que os filhos e netos seguissem o caminho do bem e fizessem o que é certo e costumava ensinar isso a eles. Marilene também lembra com carinho das rodas de chimarrão com a amiga e conta que Gilce adorava festas surpresas de aniversário e tinha sempre uma brincadeira na ponta da língua e um sorriso no rosto.
- Ela vai nos deixar muitas saudades - lamenta a amiga.
A funcionária pública municipal também adorava organizar festas para celebrar o Dia do Vizinho. Onde chegava, cativava as pessoas com seu jeito de ser. Para a filha Carolina, a mãe tinha muita garra e vontade de viver.
- Ela foi uma excelente mãe e uma avó muito exemplar. Ela nos ensinou a perdoar e não guardar rancor de ninguém - diz a filha.
O passatempo favorito da idosa era assistir televisão, principalmente, os de música, que apresentavam shows de calouros de criança. Ela adorava cantar e ouvir músicas mais antigas, como as do Roberto Carlos, de quem era fã. Além disso, adorava as plantas e os bichos. Quando morou em Itaara, ela cultivava mais de 10 tipos de flores, entre elas, hortênsias e rosas.
Gilce morreu em 19 de abril e foi sepultadano dia seguinte, no Cemitério São José, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar as causas do falecimento.
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